segunda-feira, 6 de julho de 2009

A Morte de um Repórter

Versos: Andraci


Agora peço a Deus
Que me dê inspiração
Para descrever em versos
Movido pelo coração
Com a morte de um jornalista
No dever da profissão

O nome dele era Tim Lopes
De uma televisão
Queremos que este crime
Não fique sem solução
É um crime hediondo
Que abalou a nação

Até mesmo o Presidente
Falou na televisão
É um crime hediondo
Que não fique sem punição
Deu as costas e foi embora
Não sei por qual razão

Ninguém vai intimidar
A imprensa brasileira
Principalmente aqueles
Que vivem da roubalheira
Porque o "Linha Direta"
Não está para brincadeira

Agora vão ter que pagar
Pelos crimes praticados
E esperamos que todos
Estejam encarcerados
Que não haja impunidade
Sejam todos condenados

Tim Lopes foi um repórter
Com responsabilidade
Honesto e investigativo
Para o bem da humanidade
Ele sempre combatia
Com a criminalidade

Sem dó e sem piedade
Ele foi executado
Até parece que antes
Tinha sido espancado
Frio maldito assassino
Você está condenado

Vocês que são bandidos
Traficantes e estupradores
Drogados, psicopatas
E os que são seqüestradores
Tem um lugar no inferno
Onde há gemidos e dores

Não adianta o bandido
Fazer sinal da cruz
Não adianta chorar
E nem chamar por Jesus
Porque quem está nas trevas
O diabo lhe conduz

Você matou o repórter
Não adianta se esconder
Se entregue à Justiça
Que você pode morrer
E aqueles que são cúmplices
Não adianta correr

Não queiram ameaçar
Ninguém da televisão
Ela é a poderosa
E tem toda proteção
Para filmar os criminosos
Até de baixo do chão

Respeitem os repórteres
De rádio e televisão
Dos jornais e das revistas
Dêem a eles a proteção
Cada um está cumprindo
O dever da profissão

Tim era um repórter
Dá melhor premiação
Sigiloso e competente
Dentro da investigação
Queremos seus matadores
Bem seguros na prisão

As fechaduras tem olhos
E as janelas tem ouvidos
Os crimes são descobertos
Por mais que sejam escondidos
E aqueles encobertos
Podem ser esclarecidos

Pensem antes de fazer
Não façam antes de pensar
O crime não recompensa
Parem de traficar
Depois a casa cai
E não adianta chorar

Se você aqui na Terra
Não viver muito direito
Da presença de Jesus
Se torna mais imperfeito
Que a Lei de Deus é Santa
E vamos tê-las com respeito

Se vê o pai contra o filho
O irmão contra o irmão
O ódio traz a vingança
Irmã da desunião
Filha da impunidade
E pai da corrupção

Precisa combater mais
Com a criminalidade
Dêem emprego para aqueles
Que passam necessidade
A fome e a miséria
Já virou calamidade

Todo aquele que roubar
Ou matar um ser irmão
Tem que pagar os seus crimes
Dentro de uma prisão
E se deixar a matéria
É triste a situação

O corpo fica na Terra
Porque é material
O espírito vai embora
Para vida espiritual
Se fez o bem colhe o bem
E se fez o mal colhe o mal

Foi Deus que nos deu a vida
Cada um tem que aprender
A vida é preciosa
Temos que reconhecer
E o mundo é professor
De quem não sabe viver

Executaram o repórter
Com requintes de perversidade
Lhe queimaram e enterraram
Sem ter dó, nem piedade
Confiando no dinheiro
E na velha impunidade

Já está atrás das grades
O traficante bandido
Ficou cento e sete dias
Da Justiça foragido
Naquela mesma favela
Ele estava escondido

Pelos crimes cometidos
Agora vão ter que pagar
A Justiça brasileira
Não está para brincar
Os bandidos que se cuidem
Que o cerco vai apertar

Vamos trabalhar
Nesta terra abençoada
Apesar que o salário
É uma quantia minguada
O pouco com Deus é muito
O muito sem Deus é nada

Na vida de cada um
Tem seus momentos de dores
Nunca fui e não serei contra
Os que são trabalhadores
Sempre fui contra e serei
Os canalhas maus feitores

Quem rouba não roube mais
Tenha Deus no coração
Se matou, não mate mais
Seja um verdadeiro irmão
Se regenere na vida
E depois receba o perdão

Vivem atrás das grades
É triste a situação
Sem amigos e sem parentes
Sem pai, sem mãe, sem irmão
Aguardando da Justiça
A sua condenação

Quando há rebelião
Se ouve gemidos e dores
Não me mate por Jesus
Só se ouve os clamores
É que estão sendo mortos
Pelas mãos dos agressores

O crime não compensa
Pense antes de fazer
Não adianta chorar
Depois que a cobra morder
Não faça rebelião
Que você pode morrer

Você tem que conhecer
O caminho da verdade
E receber o perdão
O amor e a fraternidade
Que você pode sair
Desta criminalidade

Os que são receptadores
Dentro da marginalidade
São coniventes em tudo
Que compram pela metade
Deveriam estar presos
Longe da sociedade

Quando é morto um bandido
É a maior divulgação
Se morre um policial
No dever da profissão
É enterrado com honras
De sua corporação

Não adianta gemer
Não adianta chorar
Não adianta correr
Não adianta gritar
É infeliz do bandido
Que a polícia pegar

Parem com a roubalheira
Trabalhem honestamente
Assaltantes matadores
Cuidado com o fogo ardente
E o fogo do inferno
Que está em vossa frente

Tim Lopes está vivendo
No plano espiritual
Ajudando o jornalismo
Com muito amor fraternal
Ninguém irá para o céu
Antes do dia final

Do mundo espiritual
Ele está em oração
Transmitindo a família
Paz, amor e união
E aguarda o julgamento
Para sua salvação

São milhões e mais milhões
Aguardando o julgamento
Os que estão iluminados
Saíram do sofrimento
E aguardam a descida
De Cristo a qualquer momento

Cada um precisa ter
Jesus no seu coração
Ele é luz do mundo
E lhe tira da maldição
A vida após da morte
Precisa da salvação

Agora vou encerrando
Os versos de minha história
Deus me dá inspiração
A qualquer hora do dia
Louvado seja o seu filho
Irmão da sabedoria

Andraci é o meu nome
No mundo da poesia
Deus é meu protetor
Respeito-lhe com harmonia
A vida pertence a ele
Com o consentimento dele
Iremos morrer um dia

Pense antes de fazer
Não faça antes de pensar
Vocês que estão foragidos,
Se entreguem a Justiça
Antes de deixarem seus corpos
Para a vida espiritual
Quem fez a bem colhe o bem
E quem fez o mal colhe o mal
Aquele que matar
Aquele que roubar
Aquele que traficar
Aquele que estuprar
No fogo do inferno vai ficar

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