Autor: Andraci
O mundo da poesia
Me deu autorização
Para descrever em versos
A maior decepção
Pra doutora psicóloga
Que transou com (PELEZÃO).
Ele está um pouco velho
E vive a mendigar.
Sem emprego e sem dinheiro.
E sem ter onde morar.
E o diabo mandou a (Diaba)
Pra com PELEZÃO transar.
Ele estava lá na fila
Para uma refeição
Esperava no Cetren
A sua contribuição.
Quando apareceu um carro
Bem na sua direção.
Desceu logo uma mulher
Que parecia estar tomada
"Venha cá meu PELEZÃO,
Que estou apaixonada."
PELEZÃO disse: "Agora
Que comida é da pesada."
E ela o beijava
Naquele mesmo momento
"Entre logo no meu carro,
Já estou que não aguento."
E PELEZÃO nesta hora
Esqueceu do alimento.
A mulher naquele momento
Saiu a mais de 40.
PELEZÃO disse "Mulher,
Você hoje me aguenta
Que depois quero comer,
Carne assada com polenta."
Quando chegou mais à frente,
Num lugar bem descampado,
Ela estava muito doida
E ele bastante atrasado.
E dizia: "Desta vez
Vou morrer bem sossegado."
Bem na hora do prazer
Os policiais lá chegaram,
Já dando voz de prisão,
E pra viatura os levaram.
"Vocês são débeis mentais"
Foi o que eles falaram.
A mulher envergonhada
Colocava as mãos na testa,
E o negrão dizia assim:
"Esta senhora é honesta,
E agora chegam vocês
Para acabar com a festa."
"Vocês deviam prender
Os ladrões atiradores,
Ela só me fez carinhos,
Quero dizer aos senhores
E isso quero falar
Na presença dos doutores."
"Cale a boca, seu negrão!
Quem decide é o delegado."
E o negrão dizia: "Oh! Meu!
Eu estou atrapalhado,
Sem mulher e sem dinheiro,
Com fome e desempregado."
"Eu quero ser o culpado
De tudo que aconteceu,
Já não tenho o que perder,
Tudo pra mim já morreu.
Só lhes peço por favor,
Soltem ela e levem eu."
Botaram o negrão atrás
Que se mostrava valente.
Junto com os policiais
Foi a mulher descontente.
Que dizia: "Hoje eu vi
O Diabo em minha frente."
"Cai nesta tentação,
Oh! Deus que será de mim?
Senhores policiais
Eu nunca agi assim,
Peço vossa compreensão
Do começo até o fim."
"Como foi com o negrão!
E se fosse um artista?
Ou com um advogado,
Ou mesmo um jornalista,
Tudo seria normal.
Podem crer, está à vista."
"Nada podemos fazer
Creia em nossa franqueza,
Se a transa é com "Pelé"
Você era uma princesa,
E até os radialistas
Fariam a sua defesa."
"Vamos pra delegacia."
Disse um tira aborrecido.
"Eu tenho quase certeza
Que o negrão é foragido,
Ele agora, desta vez
Vai ter que ficar detido."
E assim que lá chegaram,
Falaram ao delegado
Que por atos obscenos,
O casal foi autuado.
"A mulher deve ser louca,
E o negrão um tarado."
"O que você faz na vida?"
Lhe perguntou o doutor.
PELEZÃO foi dizendo:
"Fui homem trabalhador,
E hoje durmo na rua
Pode me crer o senhor."
"E a senhora, madame,
Qual a sua profissão?"
"Sou doutora psicóloga,
Doutor me dê proteção,
Eu nem sei por que motivo
Transei com este negrão."
"A senhora é casada?"
Perguntou o delegado.
"Sou casada com um homem
Honesto e bem educado,
Mas na parte sexual
Ele está muito cansado."
Naquele mesmo momento
O flagrante foi lavrado.
E como estava sem grana
Deixou o ouro empenhado.
E quem resolveu o caso
Foi o seu advogado.
Dentro da delegacia
Foi o maior desespero.
PELEZÃO disse: "Oh! Doutor
Ajude um brasileiro
Que está atrapalhado,
Sem mulher e sem dinheiro."
"Pra pagar a fiança,
Eu não tenho um cruzeiro.
Parece que desta vez
Eu vou ficar no chiqueiro.
Eu nunca matei ninguém,
E nunca fui cadeeiro."
Fizeram uma vaquinha
Entre os investigadores
E o negrão dizia assim:
"Agradeço aos senhores,
E os anjos lá no céu
Estão cantando em louvores."
E pagaram a fiança
Do pobre e velho negrão.
Ao lado do delegado,
Estava o escrivão,
Que ficou até com dó
E lhe deu a condução.
A mulher toda nervosa
Tinha a cabeça baixada.
E o delegado lhe disse:
"Você está dispensada."
E chegou a reportagem
Nessa hora amargurada.
O repórter lhe pergunta.
"Sua profissão, meu bem?"
"O que você está fazendo,
Isto e faço também.
Entrevisto e questiono
Sem desfazer de ninguém."
"O que estava fazendo
Com o velho PELEZÃO?
E se você imagina
Toda aquela transação?"
"Nem me lembro." Disse ela:
"Vamos parar, meu irmão!"
"Só está faltando agora
A chegada da perícia!
Não dou mais entrevista,
Você usou de malicia.
Eu já estou dispensada
Por nossa própria polícia."
"Quero dizer a você,
Sou uma mulher casada.
Sempre honrei meu marido,
E nunca fui depravada.
Sai de um centro espírita
Com a cabeça virada."
"Sem pagar pela entrevista,
Já não quero mais falar.
Depois que a cobra morde
Não adianta chorar.
E o senhor me dá licença
Que já vou me retirar."
A doutora foi embora
Para o seu apartamento.
PELEZÃO disse: "Eu vou
Ficar neste sofrimento,
Comendo restos dos outros,
E dormindo ao relento."
E só ficou o negrão
Dentro da delegacia.
Ele coçava a cabeça
E muito nervoso dizia:
"Eu perdi quem me queria
Vou ficar na noite fria."
"Oh! Santa Virgem Maria!
Tenhas compaixão de mim.
Só não sei por qual motivo
Hoje estou sofrendo assim.
E este meu sofrimento
Logo vai chegar ao fim."
"Aquela mulher tão bela,
Que me deu a confiança
De me encontrar com ela
Não tenho mais esperança,
Porque o marido dela
Não sai da minha lembrança."
"Não tenho mais alegria
E só Jesus me liberta.
Minha cama é o chão,
E o frio, minha coberta,
E agora vou embora
Que a fome já aperta."
Um homem que se dizia
Empresário de primeira,
Lhe hospedou num hotel
Lá na Barão de Limeira.
E disse: "Se Deus quiser
Você sai da quebradeira."
No outro dia cedinho
Ele foi lhe visitar,
Lá estava muita gente
Para com ele falar.
E até mesmo o telefone
Não parava de tocar.
Ganhou exclusividade
De "Notícias Populares"
E foi fazer uma visita
Para os seus familiares.
E a fama se expandia
Para todos os lugares.
Em um programa de rádio
Foi o mais solicitado
E, para uma revista
Ele foi fotografado.
Recebeu trinta "barão".
E na rua foi assaltado.
E depois foi encontrado
A fazer lamentação.
Dizia ele: "Oh! Meu Deus!
Que triste situação,
Pedir os meus compromissos
De rádio e televisão."
"E quero pedir desculpas
A aquele apresentador,
Que em matéria de "Love",
Eu já sou conhecedor
E agora ficou mais fácil
Pra arranjar um outro amor."
"Hoje não sofro mais,
Já sofri por merecer,
A vida pior do mundo,
É melhor do que morrer.
E este mundo é professor
De quem não sabe viver."
"Tem muito que aprender
Nesta minha trajetória,
E todo o meu sofrimento
Para mim foi uma glória.
Eu morrendo vou deixar
O meu nome na história."
"Vamos, vamos, PELEZÃO
Foi dizendo um camarada
"Você já foi assaltado,
Vamos pra sua morada."
Ele era o repórter
Da noticia mais falada.
Foi embora o negrão
Com aquela reportagem.
Está enfrentando a vida
Com otimismo e coragem,
E para todo o Brasil
Está indo sua imagem.
Agora via a mensagem
Do poeta do sertão.
Com aquele que tem fome
Dívida do vosso pão,
Que aquele que mendiga
Também é um nosso irmão.
Quero deixar PELEZÃO
Trabalhando de porteiro
Em nossa televisão
Já ganhou muito dinheiro,
Pode até fazer sucesso
No cinema brasileiro.
No programa Balancê
Ele foi um bom artista
E de "Notícias Populares"
Pode ser um jornalista
Até mesmo um escritor
Deste gênero cordelista.
O dito radialista
Deve ser mais fraternal
Com aquela infeliz
Que se levou pelo mal
Ela já está perdoada
No plano Espiritual.
Este mundo é uma escada
Quando um sobe outro desce
É na casa da verdade
Que a mentira aparece.
A mentira sempre morre
E a verdade permanece.
Aquele que tem amor
Carrega a fraternidade
Aquele que tem ódio
Só carrega a falsidade
Irmã da desunião
Filha da perversidade
Se vê o pai contra o filho
O irmão contra o irmão
Do ódio vem a vingança
Trazendo a separação
Por isso que muitos vivem
Na pior situação.
Eu quero que Deus acabe
Com a criminalidade.
Com seu poder infinito
Tire a marginalidade.
Ou então retire todos
Peço-lhe por caridade.
O corpo fica na terra
Por que é material
O espírito vai embora
Pra vida espiritual
Se fez o bem colhe o bem,
Se fez o mal colhe o mal.
Aquele que vê a luz
Tem a proteção divina
Recebe a irradiação
Da estrela matutina
E sempre bebe água
Da fonte mais cristalina.
Quem rouba não roube mais,
Tenha Deus no coração
Se matou não mates mais
Seja um verdadeiro irmão
Se regenere na vida
Para receber o perdão.
Um dia Cristo falou
Para uma multidão
"Estou aqui com a paz
O amor e o perdão
E fora da caridade
Não haverá salvação."
Pregava o evangelho
De todo seu coração
Expulsava os demônios
Com a sua oração
E curava os enfermos
Esta foi sua missão.
Mais pra lá do que pra cá,
Nossa vida é um transporte
O sonho retrata a vida
O sono retrata a morte
Quer dizer: morte do corpo
Que o espírito é muito forte
Eu mesmo já estou vendo
De uma seguinte maneira
À noite eu deixo o meu corpo
Naquela maior soneira
Assim mesmo, fora dele
Perambulo à noite inteira.
E até chego a ouvir
A voz de Deus nas alturas
Dizendo: "Logo irá meu Filho
Pra julgar as criaturas
E todos que se preparem
Para suas sepulturas."
ACRÓSTICO
ANDRACI é o meu nome
No plano espiritual
Deus está dentro de mim
Representando a moral
Aquele que crê no Pai
Com o Filho sempre sai
I (E) se defende do mal.
FIM
O mundo da poesia
Me deu autorização
Para descrever em versos
A maior decepção
Pra doutora psicóloga
Que transou com (PELEZÃO).
Ele está um pouco velho
E vive a mendigar.
Sem emprego e sem dinheiro.
E sem ter onde morar.
E o diabo mandou a (Diaba)
Pra com PELEZÃO transar.
Ele estava lá na fila
Para uma refeição
Esperava no Cetren
A sua contribuição.
Quando apareceu um carro
Bem na sua direção.
Desceu logo uma mulher
Que parecia estar tomada
"Venha cá meu PELEZÃO,
Que estou apaixonada."
PELEZÃO disse: "Agora
Que comida é da pesada."
E ela o beijava
Naquele mesmo momento
"Entre logo no meu carro,
Já estou que não aguento."
E PELEZÃO nesta hora
Esqueceu do alimento.
A mulher naquele momento
Saiu a mais de 40.
PELEZÃO disse "Mulher,
Você hoje me aguenta
Que depois quero comer,
Carne assada com polenta."
Quando chegou mais à frente,
Num lugar bem descampado,
Ela estava muito doida
E ele bastante atrasado.
E dizia: "Desta vez
Vou morrer bem sossegado."
Bem na hora do prazer
Os policiais lá chegaram,
Já dando voz de prisão,
E pra viatura os levaram.
"Vocês são débeis mentais"
Foi o que eles falaram.
A mulher envergonhada
Colocava as mãos na testa,
E o negrão dizia assim:
"Esta senhora é honesta,
E agora chegam vocês
Para acabar com a festa."
"Vocês deviam prender
Os ladrões atiradores,
Ela só me fez carinhos,
Quero dizer aos senhores
E isso quero falar
Na presença dos doutores."
"Cale a boca, seu negrão!
Quem decide é o delegado."
E o negrão dizia: "Oh! Meu!
Eu estou atrapalhado,
Sem mulher e sem dinheiro,
Com fome e desempregado."
"Eu quero ser o culpado
De tudo que aconteceu,
Já não tenho o que perder,
Tudo pra mim já morreu.
Só lhes peço por favor,
Soltem ela e levem eu."
Botaram o negrão atrás
Que se mostrava valente.
Junto com os policiais
Foi a mulher descontente.
Que dizia: "Hoje eu vi
O Diabo em minha frente."
"Cai nesta tentação,
Oh! Deus que será de mim?
Senhores policiais
Eu nunca agi assim,
Peço vossa compreensão
Do começo até o fim."
"Como foi com o negrão!
E se fosse um artista?
Ou com um advogado,
Ou mesmo um jornalista,
Tudo seria normal.
Podem crer, está à vista."
"Nada podemos fazer
Creia em nossa franqueza,
Se a transa é com "Pelé"
Você era uma princesa,
E até os radialistas
Fariam a sua defesa."
"Vamos pra delegacia."
Disse um tira aborrecido.
"Eu tenho quase certeza
Que o negrão é foragido,
Ele agora, desta vez
Vai ter que ficar detido."
E assim que lá chegaram,
Falaram ao delegado
Que por atos obscenos,
O casal foi autuado.
"A mulher deve ser louca,
E o negrão um tarado."
"O que você faz na vida?"
Lhe perguntou o doutor.
PELEZÃO foi dizendo:
"Fui homem trabalhador,
E hoje durmo na rua
Pode me crer o senhor."
"E a senhora, madame,
Qual a sua profissão?"
"Sou doutora psicóloga,
Doutor me dê proteção,
Eu nem sei por que motivo
Transei com este negrão."
"A senhora é casada?"
Perguntou o delegado.
"Sou casada com um homem
Honesto e bem educado,
Mas na parte sexual
Ele está muito cansado."
Naquele mesmo momento
O flagrante foi lavrado.
E como estava sem grana
Deixou o ouro empenhado.
E quem resolveu o caso
Foi o seu advogado.
Dentro da delegacia
Foi o maior desespero.
PELEZÃO disse: "Oh! Doutor
Ajude um brasileiro
Que está atrapalhado,
Sem mulher e sem dinheiro."
"Pra pagar a fiança,
Eu não tenho um cruzeiro.
Parece que desta vez
Eu vou ficar no chiqueiro.
Eu nunca matei ninguém,
E nunca fui cadeeiro."
Fizeram uma vaquinha
Entre os investigadores
E o negrão dizia assim:
"Agradeço aos senhores,
E os anjos lá no céu
Estão cantando em louvores."
E pagaram a fiança
Do pobre e velho negrão.
Ao lado do delegado,
Estava o escrivão,
Que ficou até com dó
E lhe deu a condução.
A mulher toda nervosa
Tinha a cabeça baixada.
E o delegado lhe disse:
"Você está dispensada."
E chegou a reportagem
Nessa hora amargurada.
O repórter lhe pergunta.
"Sua profissão, meu bem?"
"O que você está fazendo,
Isto e faço também.
Entrevisto e questiono
Sem desfazer de ninguém."
"O que estava fazendo
Com o velho PELEZÃO?
E se você imagina
Toda aquela transação?"
"Nem me lembro." Disse ela:
"Vamos parar, meu irmão!"
"Só está faltando agora
A chegada da perícia!
Não dou mais entrevista,
Você usou de malicia.
Eu já estou dispensada
Por nossa própria polícia."
"Quero dizer a você,
Sou uma mulher casada.
Sempre honrei meu marido,
E nunca fui depravada.
Sai de um centro espírita
Com a cabeça virada."
"Sem pagar pela entrevista,
Já não quero mais falar.
Depois que a cobra morde
Não adianta chorar.
E o senhor me dá licença
Que já vou me retirar."
A doutora foi embora
Para o seu apartamento.
PELEZÃO disse: "Eu vou
Ficar neste sofrimento,
Comendo restos dos outros,
E dormindo ao relento."
E só ficou o negrão
Dentro da delegacia.
Ele coçava a cabeça
E muito nervoso dizia:
"Eu perdi quem me queria
Vou ficar na noite fria."
"Oh! Santa Virgem Maria!
Tenhas compaixão de mim.
Só não sei por qual motivo
Hoje estou sofrendo assim.
E este meu sofrimento
Logo vai chegar ao fim."
"Aquela mulher tão bela,
Que me deu a confiança
De me encontrar com ela
Não tenho mais esperança,
Porque o marido dela
Não sai da minha lembrança."
"Não tenho mais alegria
E só Jesus me liberta.
Minha cama é o chão,
E o frio, minha coberta,
E agora vou embora
Que a fome já aperta."
Um homem que se dizia
Empresário de primeira,
Lhe hospedou num hotel
Lá na Barão de Limeira.
E disse: "Se Deus quiser
Você sai da quebradeira."
No outro dia cedinho
Ele foi lhe visitar,
Lá estava muita gente
Para com ele falar.
E até mesmo o telefone
Não parava de tocar.
Ganhou exclusividade
De "Notícias Populares"
E foi fazer uma visita
Para os seus familiares.
E a fama se expandia
Para todos os lugares.
Em um programa de rádio
Foi o mais solicitado
E, para uma revista
Ele foi fotografado.
Recebeu trinta "barão".
E na rua foi assaltado.
E depois foi encontrado
A fazer lamentação.
Dizia ele: "Oh! Meu Deus!
Que triste situação,
Pedir os meus compromissos
De rádio e televisão."
"E quero pedir desculpas
A aquele apresentador,
Que em matéria de "Love",
Eu já sou conhecedor
E agora ficou mais fácil
Pra arranjar um outro amor."
"Hoje não sofro mais,
Já sofri por merecer,
A vida pior do mundo,
É melhor do que morrer.
E este mundo é professor
De quem não sabe viver."
"Tem muito que aprender
Nesta minha trajetória,
E todo o meu sofrimento
Para mim foi uma glória.
Eu morrendo vou deixar
O meu nome na história."
"Vamos, vamos, PELEZÃO
Foi dizendo um camarada
"Você já foi assaltado,
Vamos pra sua morada."
Ele era o repórter
Da noticia mais falada.
Foi embora o negrão
Com aquela reportagem.
Está enfrentando a vida
Com otimismo e coragem,
E para todo o Brasil
Está indo sua imagem.
Agora via a mensagem
Do poeta do sertão.
Com aquele que tem fome
Dívida do vosso pão,
Que aquele que mendiga
Também é um nosso irmão.
Quero deixar PELEZÃO
Trabalhando de porteiro
Em nossa televisão
Já ganhou muito dinheiro,
Pode até fazer sucesso
No cinema brasileiro.
No programa Balancê
Ele foi um bom artista
E de "Notícias Populares"
Pode ser um jornalista
Até mesmo um escritor
Deste gênero cordelista.
O dito radialista
Deve ser mais fraternal
Com aquela infeliz
Que se levou pelo mal
Ela já está perdoada
No plano Espiritual.
Este mundo é uma escada
Quando um sobe outro desce
É na casa da verdade
Que a mentira aparece.
A mentira sempre morre
E a verdade permanece.
Aquele que tem amor
Carrega a fraternidade
Aquele que tem ódio
Só carrega a falsidade
Irmã da desunião
Filha da perversidade
Se vê o pai contra o filho
O irmão contra o irmão
Do ódio vem a vingança
Trazendo a separação
Por isso que muitos vivem
Na pior situação.
Eu quero que Deus acabe
Com a criminalidade.
Com seu poder infinito
Tire a marginalidade.
Ou então retire todos
Peço-lhe por caridade.
O corpo fica na terra
Por que é material
O espírito vai embora
Pra vida espiritual
Se fez o bem colhe o bem,
Se fez o mal colhe o mal.
Aquele que vê a luz
Tem a proteção divina
Recebe a irradiação
Da estrela matutina
E sempre bebe água
Da fonte mais cristalina.
Quem rouba não roube mais,
Tenha Deus no coração
Se matou não mates mais
Seja um verdadeiro irmão
Se regenere na vida
Para receber o perdão.
Um dia Cristo falou
Para uma multidão
"Estou aqui com a paz
O amor e o perdão
E fora da caridade
Não haverá salvação."
Pregava o evangelho
De todo seu coração
Expulsava os demônios
Com a sua oração
E curava os enfermos
Esta foi sua missão.
Mais pra lá do que pra cá,
Nossa vida é um transporte
O sonho retrata a vida
O sono retrata a morte
Quer dizer: morte do corpo
Que o espírito é muito forte
Eu mesmo já estou vendo
De uma seguinte maneira
À noite eu deixo o meu corpo
Naquela maior soneira
Assim mesmo, fora dele
Perambulo à noite inteira.
E até chego a ouvir
A voz de Deus nas alturas
Dizendo: "Logo irá meu Filho
Pra julgar as criaturas
E todos que se preparem
Para suas sepulturas."
ACRÓSTICO
ANDRACI é o meu nome
No plano espiritual
Deus está dentro de mim
Representando a moral
Aquele que crê no Pai
Com o Filho sempre sai
I (E) se defende do mal.
FIM
porque que não falam que o pelezão ia ao programa do FAUSTÃO perdidos na noite e arrumaram pra ele ser porteiro de uma cantina lá no bixiga, só isso que ta faltando,muito obrigado.
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